segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Confira na íntegra a entrevista com o Juíz Federal José Barroso Filho sobre o Rondon


Entrevista - Dr. José Barroso Filho, que acompanhou o trabalho desenvolvido pelos alunos da Univates.

- Quantos municípios e estados o senhor visitou para acompanhar as ações do Rondon ?


Eu participei das três operações do Projeto Rondon nesta 1ª etapa de 2013. Tive a oportunidade de participar das atividades nos municípios de Afrânio (PE), Paulistana (PI), Jacobina (PI), Patos (PI), Cipó (BA), Crisópolis (BA), São Sebastião (AL), Propriá (SE), Carmópolis (SE) e Japaratuba (SE).
A minha vivência profissional conduziu a que eu conhecesse as cinco regiões do nosso país-continente.

- Qual a contribuição do Projeto Rondon no processo de desenvolvimento nacional?

O Brasil, marcado por profundas desigualdades sociais e regionais, necessita de um novo horizonte para as políticas de desenvolvimento, em que o objetivo de crescimento econômico necessariamente se associa à mobilização cívica, à cooperação, à valorização das identidades locais e regionais e à inclusão participativa de amplos setores da sociedade.

O Projeto Rondon resgata a conceito de Universidade ao promover a interseção de diversos domínios o que desenvolve uma consciência sistêmica do conhecimento. É uma experiência marcante, você passa pelo Rondon, mas o Rondon não passa por você, fica a lição de vida e comprometimento, certeza de porquê e por quem lutar.

A atuação nas áreas de saúde, educação, tecnologia da informação e gestão pública lançam sementes de um futuro baseado no Planejamento e Gestão, fundamental para que possamos ter eficiência nas Políticas Públicas.
Afinal, nas palavras de Câmara Cascudo: “O Brasil não tem problemas, só soluções adiadas”

- Como entender o processo de desenvolvimento de maneira sistêmica?

O desenvolvimento tem que estar relacionado com a melhoria da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos.
No sentir de Konrad Adenauer: “Vivemos todos sob o mesmo céu, mas nem todos temos o mesmo horizonte”
A utilidade da riqueza está nas coisas que ela nos permite fazer, ou seja, as liberdades substantivas que ela nos ajuda a obter.
Ver o desenvolvimento como expansão de liberdades substantivas conduz ao entendimento de que com oportunidades sociais adequadas, os indivíduos podem efetivamente moldar seu próprio destino, sendo agentes e não somente beneficiários passivos de programas de desenvolvimento.

- Desenvolvimento é um meio ou um fim?

Uma concepção adequada de desenvolvimento deve ir além da acumulação de riqueza e do crescimento do PIB e de outras variáveis relacionadas à renda. Sem descurar da importância do crescimento econômico, precisamos enxergar além dele, afinal, o crescimento econômico não pode ser considerado um fim em si mesmo.

Assim, os debates sobre políticas públicas não podem ficar restritos à pobreza e à desigualdade medidas pela renda, em detrimento das privações relacionadas a outras variáveis como desemprego, doença, baixo nível de instrução, exclusão digital e exclusão social.

O desenvolvimento econômico é um meio para a realização do desenvolvimento humano manifesto na criação de oportunidades sociais que promovem uma expansão das capacidades humanas e da qualidade de vida, por exemplo, a expansão dos serviços de saúde e educação contribuem diretamente para a qualidade de vida e seu florescimento.

Assim, podemos entender a pobreza como privação das capacidades básicas, e não apenas como baixa renda.

- Neste aspecto, qual a realidade dos Municípios brasileiros?

A larga maioria dos municípios brasileiros revela notáveis carências nas áreas de percepção real das demandas, na elaboração de projetos, na viabilização destes projetos junto aos necessários organismos, bem como, na execução dos projetos e sua consequente prestação de contas.

Exemplo que comporta diversas ambientações mantidas as mesmas falhas estruturais pode ser figurado na crescente demanda de medicamentos de um hipotético ente municipal, cada vez mais medicamentos quando a gênese real é uma questão de saneamento que constantemente promove a contaminação daquele que consume o medicamento em um equipamento de saúde, ou seja, a falta de percepção de que o problema de saúde pode ser causado por um esgoto aberto ou que uma questão de limpeza pública origina-se na deficiência de uma correta educação ambiental, tudo leva a um desperdício de recursos públicos e a ineficiência na solução das questões fundamentais ao desenvolvimento daquele município, daquela micro-região, daquele estado e em última análise, degrada a nossa esperança de um futuro miminamente planejado.

Precisamos fugir da lógica expressa por Adam Smith segundo a qual “a ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram”

Os municípios são peças fundamentais no processo de desenvolvimento nacional, assim precisam de apoio e confiança. A cobrança de resutados é uma consequência normal daqueles que abraçam a causa pública, afinal o compromisso maior é construir o futuro.

Sob esta base faz-se necessário criar um compromisso incessante e intransigente com a eficiência das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento, inarredável pois considerar quanto nos deve ser cara a obstinação pelo Planejamento e Gestão de um sistema socialmente eficiente.

- O que entende por ineficiência?

Ineficiência é o não atingimento de resultados projetados com a devida otimização dos meios. È mais abrangente do que a ineficácia que é o simples não atingimento de resultados.
Como não há recursos para todas as demandas, temos que utilizar os meios da melhor forma possível a otimizar o rendimento.
Se projetamos partir da margem A e chegarmos a margem B em certo tempo e não chegamos fomos ineficientes.
A questão seguinte é perceber as causas: erro de projeto, fatores supervenientes, má-versação de verbas etc.
Corrupção é um dos fatores que levam à ineficiência.
Vale lembrar que há a corrupção quando se recebe dinheiro para não cumprir a finalidade pública, mas também há de ser considerada a “corrupção de valores e princípios” relevada no descuido com o recurso público ou a desconsideração dos fins que leva a um descompromisso com a eficiência social dos projetos.

- Na prática, como implementar este “compromisso tenaz com a eficiência social”?

Neste quadro percebido nas diversas passagens pelas cinco regiões do nosso Brasil sugere-se a instituição dos Escritórios Regionais de Planejamento e Gestão voltados ao atendimento das demandas de um pequeno número de muncípios com regras claras de engajamento, de forma a termos nestas “Células de Desenvolvimento” as condições necessárias para termos um organismo hígido e saudável.

Estas “células de desenvolvimento” seriam entes federais com uma estrutura burocrática própria e um núcleo operacional formado por um pool de Instituições de Ensino Superior baseadas em área próxima aos projetados escritórios.
Os Municípios ou Consórcios Municipais demandariam serviços destes escritórios na condições de cliente e mediante à adesão a uma Norma Padrão de Eficiência.
É como realizar a poesia de Thiago de Mello:"Não, não tenho caminho novo, o que tenho de novo é o jeito de caminhar."
No caminhar em direção ao futuro, por nós e por todos, não temos o direito de sermos ineficientes.
Fundamental o engajamento popular, políticas públicas eficientes visam o bem da coletividade e desenvolvimento é uma tarefa de todos nós, não espaço para a passividade na construção do nosso futuro.

- Pode detalhar a participação da Universidade neste processo?

Segundo Paulo Freire: “Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção”

A proposição dos Escritórios Regionais de Planejamento e Gestão (Células de Desenvolvimento) foi apresentada a professores que participaram da 1ª fase do Projeto Rondon – 2013. Evento que movimentou 120 IES em três polos de atuação que abarcaram 05 estados (Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Piaui).

Estive nos três polos e passei pelos cinco estados contemplados pelo “Rondon” e pude constatar o entusiasmo dos docentes, afinal, a “Academia” estaria se jogando “de cabeça” no Processo de Desenvolvimento Nacional.

- Como a UNIVATES pode contribuir neste pacto pelo desenvolvimento?

A UNIVATES tem participação ativa no Projeto Rondon. As diversas oficinas desenvolvidas no Município de Paulistana (PI) foram acompanhadas com muita atenção pela população e pelos gestores públicos.
O carinho recebido pela equipe UNIVATES é o reconhecimento da população pela dedicação e comprometimento nas atividades desenvolvidas.

Os Professores Dorli Schneider e Rafael Eckhardtreafirmaram o compromisso UNIVATES em participar do Projeto Rondon, bem como, ser um parceiro no desenvolvimento deste novo projeto “Escritórios Regionais de Desenvolvimento e Gestão”, de forma que a continuar cumprindo a sua missão de agente transformador da sociedade “com vistas à expansão contínua e equilibrada da qualidade de vida”.
Muito da razão e sentido desta missão vem da expressão de Érico Veríssimo:
Na minha opinião existem dois tipos de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscar."

Sigamos a busca, afinal sabemos porquê e por quem lutamos...



Uma experiência para toda a vida

Após a trajetória no Projeto Rondon - Operação Canudos, realizada de 12 a 27 de janeiro último, os alunos da Univates relatam algumas particularidades e curiosidades sobre a viagem a Paulistana, no Piauí.
Confira o depoimento da acadêmica do Curso de Ciências Biológicas Carolina Ely Schneider, de Cruzeiro do Sul.

De Lajeado a Paulistana
“Participar do Projeto Rondon é praticamente uma aventura. Quando cheguei em casa, comecei a contar tudo, e ainda não consegui terminar (risos). Nossa saída de Lajeado com destino a Petrolina (PE) ocorreu no dia 12 de janeiro, em torno das 6h. Lá, junto com outros 400 rondonistas, ficamos alojados na Base do Exército, um local extremamente organizado, onde os horários são seguidos à risca e até com camas com numeração predestinada.
Na manhã do segundo dia, 13 de janeiro, ocorreu a abertura oficial da Operação Canudos na Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Juazeiro (BA). Para lá, fomos de ônibus, em comboio, e escoltados pela Polícia Rodoviária Federal. No início da tarde cada uma das 20 equipes partiu para suas respectivas cidades, onde, na segunda-feira, dia 14, iniciaram as atividades.”

Nossa rotina
“Ao chegarmos em Paulistana, no Piauí, fomos maravilhosamente bem recebidos na casa do prefeito, Senhor José Melo, conhecido como Didiu, juntamente com os secretários e professores municipais. De cara já pudemos perceber que, naquele lugar, muitas coisas eram diferentes das que temos e vivemos aqui no Sul. A parte urbanizada do município é bem desenvolvida, com diversos estabelecimentos de comércio, com ruas calçadas.
A equipe de Paulistana era composta pelos alunos da Univates e da Universidade Paulista (Unip) - todos muito bacanas. Ficamos alojados em duas pousadas, onde fazíamos também nossas refeições.
A cada dia nossas atividades eram diferentes. Com as equipes divididas, metade tinha como destino as comunidades do interior, e outra metade trabalhava na cidade. Todos os dias, às 7h30min, participávamos do momento Rondon na Rádio Ingazeira para divulgar as atividades do dia, e, às 17h30min, relatávamos as atividades realizadas. E o legal disso é que, quando chegávamos no interior, as pessoas vinham dizer: “Te ouvi na rádio. Eu sabia que vocês viriam”. Realizamos oficinas sobre os mais variados temas, desde informática até artesanato com materiais recicláveis.
Acordávamos bem cedo, às 6h, e nosso café da manhã estava sempre lá, servido com o maior amor, pela Dona Maria, a quem carinhosamente chamamos de mainha durante os dias em Paulistana. Faziam parte do cardápio ovos fritos, tapioca, bolo de leite, bolo de rosca, pães. Já nosso almoço era ainda mais diversificado. Experimentamos diversos pratos diferentes, como, por exemplo, baião de dois e carne de cabrito. Não posso deixar de comentar também que comemos diversas vezes um delicioso açaí.
Todos os dias, exceto no domingo, às 7h, o micro-ônibus escolar vinha nos buscar para nos levar ao interior. As estradas misturavam-se entre areia e pedra e a paisagem tinha a cor vermelho-acinzentada, característica da caatinga.
As comunidades eram bem semelhantes umas às outras. No centro ficavam a igreja e a escola. Ao redor haviam as casas. Assustei-me ao ver, pela primeira vez, que os animais ficavam soltos, todos eles, porcos, galinhas, cabras, vacas, mulas e jegues, mas logo me acostumei com a cultura local.
Os moradores acompanhavam as atividades, e traziam consigo seus filhos e netos. Então, era grande o número de crianças presentes nas atividades. Com elas, fazíamos brincadeiras e confeccionávamos o brinquedo ‘vai-e-vem’. Também nos vestíamos de palhaço e distribuíamos balas. Era muito divertido!”

Nosso Anjo
“As operações do Projeto Rondon têm o auxílio do Exército Brasileiro, e os rondonistas são acompanhados por um militar, conhecido como anjo, que participa de todas as atividades. No nosso caso, o anjo foi o Sargento Cardoso, a quem devemos nosso muito obrigado, pois em todos os momentos estava conosco, sem medir esforços para manter tudo na mais perfeita ordem. Além do Sargento, outras diversas pessoas nos auxiliaram, como alguns secretários e professores.”

O que fica do Rondon...
“Depois de passar duas semanas fora de casa, dando de cara com a realidade no nordeste brasileiro, me faltam palavras para descrever o que realmente fica do Rondon para mim, e não é possível dimensionar quais foram exatamente as mudanças na minha vida pessoal e profissional.
Durante minha estada em Paulistana, muitas vezes parei para refletir, revi diversos conceitos sobre os mais variados assuntos. Isso continua acontecendo com muita frequência nos últimos dias, e tem me deixado, apesar de confusa, muito feliz.
Sentir na pele as dificuldades do povo de lá fez me sentir pequena e ridícula diversas vezes. Posso afirmar que vivemos num lugar maravilhoso, que também tem problemas, é claro, mas, apesar de tudo, é um lugar divino. Hoje valorizo ainda mais tudo e todos que tenho ao meu redor - reaprendi a amar minha rotina.
Dentre as diversas situações que vivenciei, o que mais me marcou foi o carinho com o qual as pessoas nos tratavam na rua, e o respeito que tinham por nós. Admiro muito a força de vontade do povo nordestino, pois, apesar das inúmeras dificuldades, é um povo feliz, batalhador. A cada dia muitos sorrisos, muitos abraços e beijos. Quando me vestia de palhaça, ganhava muitos abraços dos idosos e crianças que faziam de tudo para chamar a atenção, para ganhar carinho, abraço, beijo e cócegas.
Ficam na memória também as pessoas que estiveram do nosso lado durante a Operação Canudos, que vão muito além dos colegas e professores da Univates. Fiz muitas amizades em Paulistana, e isso não tem preço que pague - são pessoas que vão ficar para sempre em minha vida, a quem tenho muito a agradecer, pois não mediram esforços para nos auxiliar, que nos deram todo suporte necessário. Sinto falta também do convívio com os colegas da Unip que nos acompanharam durante as atividades, com os quais pretendo me reencontrar.
Creio que eu tenha feito um bom trabalho, e, com toda certeza, voltei pra casa com outra visão de mundo, outra visão de vida. Lembro-me da despedida, dos muitos abraços e beijos que dei e ganhei, e dos sorrisos que gritavam 'fiquem mais um pouco'.”




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Nosso grito de guerra

Rondon amado!

Quem quiser saber quem sou
Olha para o céu azul
E grita junto comigo
Viva o Projeto Rondon

O chapéu me identifica
Que eu sou um rondonista
Na Operação Canudos
Cidade de Paulistana

Oh, meu Rondon
De encantos mil
Disposto a tudo pelo Brasil

Querência amada e a Univates
Do aluno vem a garra
Do povo vem o carinho
Bondade nunca é demais

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Alunos da Univates relatam suas experiências durante o Projeto

Durante o período de 12 a 27 de janeiro, oito alunos de diversos cursos de graduação e dois professores da Univates participaram como voluntários do Projeto Rondon - Operação Canudos, ocorrido no município de Paulistana, no Piauí.
 
Confira o relato da aluna Fernanda Nicaretta, do curso de Psicologia, sobre sua experiência durante o Projeto.
“A participação no Projeto Rondon me propiciou conhecer uma parte do Brasil que dificilmente eu conheceria de outra forma. Pessoas que jamais eu teria visto, com quem não teria conversado, abraçado e que agora fazem parte da minha vida e de minhas memórias. Fatos, histórias, cheiros, sabores, expressões, vivências que serão mantidos nas nossas lembranças por muito tempo.
O Projeto Rondon acabou, mas ficaram muitos sentimentos. Um sentimento de satisfação por ter conhecido outro lugar, outra realidade, de ter feito amizades, que talvez se percam pelo tempo, talvez não. Uma sensação que aquilo que fizemos na cidade de Paulistana foi muito simples, muito pequeno, mas que teve um valor. O que me ensinou que não precisamos de ações e atitudes mirabolantes ou gigantescas para que sejamos importantes para alguém, ou para que as pessoas se lembrem de nós. Às vezes, e acredito nisso, o que é mais importante é a dedicação com que realizamos as tarefas, o carinho com que conversamos com as pessoas, a sinceridade com que nos oferecemos para fazer algo pelos outros.
O que fica são as lembranças, as lembranças das pessoas com as quais conversamos, que conhecemos, os costumes, as vivências em Paulistana, a vontade de participar mais uma vez, de voltar lá e dar um último abraço, falar uma última coisa. Enfim, o Rondon deixou muitas marcas, muito aprendizado e uma sensação de ter vivido um período de férias intenso. Foi muito bom!”






terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Univates na página oficial do Rondon

Acompanhe nos links:

Viagem dos rondonistas da Univates inicia neste sábado http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/noticia/id/79728/area/A/page/10/categoria/-1/module/default

 

Blog retrata a trajetória dos alunos da Univates no Piauí http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/noticia/id/79640/area/A/page/10/categoria/-1/module/default 

 

Municípios do sertão nordestino vão receber ações do Projeto Rondon - Depoimento da professora Dorli - http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/noticia/id/79620/area/A/page/10/categoria/-1/module/default

 

Rondonistas divulgam seus trabalhos em blogs          http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/noticia/id/79774/area/A/page/9/categoria/-1/module/default 

 

Universidades fazem seleção rigorosa dos estudantes http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/noticia/id/79765/area/A/page/9/categoria/-1/module/default 

 

Alunos da Univates realizam ações em comunidades do interior do sertão nordestino                                                                         http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/noticia/id/79984/area/A/page/8/categoria/-1/module/default 

 

Rondonistas organizam minicursos em comunidade quilombola do Piauí http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/noticia/id/80055/area/A/page/7/categoria/-1/module/default

 

Alunos da Univates retornam com a bagagem repleta de lições de vida e de cidadania                                                                      http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/noticia/id/80253/area/A/page/2/categoria/-1/module/default

 

Aluna da Univates relata a sua experiência durante a Operação Canudos http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/index/pratica/id/80498/area/P/module/default

Usos e costumes do povo gaúcho são levados ao Piauí por alunos da Univates

Não foi somente o conhecimento teórico e prático adquirido durante a graduação na Univates que os alunos repassaram à comunidade do município de Paulistana, no sudoeste do Piauí, durante o Projeto Rondon. Além das oficinas sobre meio ambiente, autoestima, finanças e comunicação, os rondonistas da Operação Canudos, ocorrida no último mês de janeiro, Ana Paula Labres, Carolina Schneider, Diogo Dickel, Diorge Marmitt, Fernanda Nicaretta, Luana Bassegio, Marelise Teixeira e Nara Schmeier, juntamente com os professores Dorli Schneider e Rafael Eckhardt, também levaram ensinamentos sobre a cultura do estado, e na mala não faltaram o chimarrão e a pilcha.
A cada oficina desenvolvida em escolas municipais do centro ou do interior de Paulistana o chimarrão estava presente. A equipe levou os apetrechos e cinco quilos de erva-mate. “Muitas pessoas ficavam curiosas com a bebida e pediam para experimentar. O que mais me chamou a atenção é que eles tomavam um gole e já queriam devolver a cuia. Não entendiam que tinham que beber até emitir o ronco do mate”, acrescenta a aluna de Ciências Biológicas Carolina Schneider.
A bebida típica do povo gaúcho foi um dos costumes que mais chamou a atenção. Naiana Nunes, aluna de Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho, de Teresina, experimentou o chimarrão pela primeira vez e pediu para que um colega registrasse o momento. “Achei bom, mas só tomando mais vezes para se acostumar”, afirmou.
Outro momento de integração com o povo paulistanense foi durante o evento Bailando pela Cultura, no qual os alunos da Univates, pilchados, fizeram demostrações da dança de desafio dos peões, a chula, e das danças de salão chamamé, chote e vaneira e convidaram o público para dançar a típica polonaise.
“Além das danças, o povo nordestino ficou impressionado com nossas roupas típicas, como o vestido de prenda e a bombacha. Eles acharam tudo lindo. Ficaram admirados com o fato de ainda usarmos a pilcha nos tradicionais fandangos, e de possuirmos os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs). Eles questionavam se realmente os jovens também cultivavam a tradição e salientaram que esse amor à terra está intrínseco em nós”, relata Carolina.








sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Rondon na mídia

Antes e após a nossa participação no Projeto Rondon, a imprensa do Vale do Taquari nos concedeu diversos horários para falarmos um pouco do nosso trabalho em Paulistana, no Piauí.
Queremos deixar registrado a nossa alegria em contar com esses espaços que tem por objetivo mostrar à comunidade o significado e a importância do Projeto.



 



Chegamos a 2.800 visualizações

O nosso blog continua ativo mesmo depois do término da Operação Canudos. Queremos agradecer a todos que acessaram, comentaram e compartilharam o nosso blog durante nossa trajetória no Piauí. Agora, chegamos a 2.800 visualizações.
Lembrando que o blog continuará sendo atualizado com fotos, depoimentos e vídeos. 
Fique sempre conosco!