terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Usos e costumes do povo gaúcho são levados ao Piauí por alunos da Univates

Não foi somente o conhecimento teórico e prático adquirido durante a graduação na Univates que os alunos repassaram à comunidade do município de Paulistana, no sudoeste do Piauí, durante o Projeto Rondon. Além das oficinas sobre meio ambiente, autoestima, finanças e comunicação, os rondonistas da Operação Canudos, ocorrida no último mês de janeiro, Ana Paula Labres, Carolina Schneider, Diogo Dickel, Diorge Marmitt, Fernanda Nicaretta, Luana Bassegio, Marelise Teixeira e Nara Schmeier, juntamente com os professores Dorli Schneider e Rafael Eckhardt, também levaram ensinamentos sobre a cultura do estado, e na mala não faltaram o chimarrão e a pilcha.
A cada oficina desenvolvida em escolas municipais do centro ou do interior de Paulistana o chimarrão estava presente. A equipe levou os apetrechos e cinco quilos de erva-mate. “Muitas pessoas ficavam curiosas com a bebida e pediam para experimentar. O que mais me chamou a atenção é que eles tomavam um gole e já queriam devolver a cuia. Não entendiam que tinham que beber até emitir o ronco do mate”, acrescenta a aluna de Ciências Biológicas Carolina Schneider.
A bebida típica do povo gaúcho foi um dos costumes que mais chamou a atenção. Naiana Nunes, aluna de Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho, de Teresina, experimentou o chimarrão pela primeira vez e pediu para que um colega registrasse o momento. “Achei bom, mas só tomando mais vezes para se acostumar”, afirmou.
Outro momento de integração com o povo paulistanense foi durante o evento Bailando pela Cultura, no qual os alunos da Univates, pilchados, fizeram demostrações da dança de desafio dos peões, a chula, e das danças de salão chamamé, chote e vaneira e convidaram o público para dançar a típica polonaise.
“Além das danças, o povo nordestino ficou impressionado com nossas roupas típicas, como o vestido de prenda e a bombacha. Eles acharam tudo lindo. Ficaram admirados com o fato de ainda usarmos a pilcha nos tradicionais fandangos, e de possuirmos os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs). Eles questionavam se realmente os jovens também cultivavam a tradição e salientaram que esse amor à terra está intrínseco em nós”, relata Carolina.








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